Se existe algo que mudou o jogo no relacionamento entre marcas e consumidores nos últimos anos, é a criação de comunidades autênticas. Talvez soe exagerado, mas pense: as pessoas estão cansadas daquela publicidade genérica, repetitiva, e de uma relação que só existe até o pagamento ser aprovado. Segundo dados recentes, 73,6% dos consumidores compram mais frequentemente quando participam de uma comunidade de marca. E o relatório de tendências de 2025 foi direto ao ponto: na avalanche de conteúdo automático, a experiência humana é o novo item de desejo do mercado.
Comunidades transformam clientes em fãs que defendem sua marca sem ninguém pedir.
Por que comunidade de marca e não só um grupo de clientes?
É tentador pensar que qualquer grupo de compradores já é uma comunidade. Mas existe uma diferença essencial:
- Comunidade de marca: Pessoas conectadas por valores, missão, identificação emocional e diálogo real. Elas não querem só resolver problemas, querem pertencer a algo maior.
- Comunidade de clientes: Grupos montados para suporte rápido, tirar dúvidas, falar do produto. São úteis, mas normalmente mais frios e funcionais. Um exemplo? O grupo de usuários do Canva, onde a conversa gira só em torno da ferramenta.
O HeyOrca é um caso interessante. Eles transformaram o atendimento ao cliente num espaço de trocas, inspirações e conteúdos compartilhados. Já o Notion e o SPI de Pat Flynn levam a experiência além dos tópicos funcionais, criando laços a partir de histórias e conquistas reais dos membros.
Formatos: online, presencial e híbrido
As comunidades podem surgir em três formatos principais:
- Online: Ideal para públicos dispersos geograficamente, nichos digitais e criadores de conteúdo como os que usam a Kours para vender cursos e produtos educativos. Plataformas como o Circle e a própria Kours são ótimos exemplos de ambiente fácil de personalizar, onde você mantém suas próprias regras, branding e monetização.
- Presencial: Funciona para marcas locais, situações em que o contato olho a olho faz diferença, e para criar experiências inesquecíveis (pense em clubes de leitura ou fan clubs de música que ainda fazem encontros regulares).
- Híbrido: Mescla o melhor dos dois mundos, com eventos presenciais e troca diária online. Perfeito para fortalecer laços, desde que haja organização para manter ambos funcionais.
O segredo, na real, é entender o que faz sentido para o público e o objetivo da sua marca.
Por que comunidades funcionam, afinal?
Susan Fournier, Muniz e O’Guinn foram categóricos em seus estudos: marcas com comunidades criam sentimentos de pertencimento. Os pilares são:
- Consciência compartilhada: Sentir que faz parte de algo exclusivo.
- Rituais e tradições: Eventos, memes internos, “manias” da comunidade que viram marca registrada.
- Responsabilidade moral: Um cuida do outro. O grupo se protege e incentiva.
Não à toa, 68,7% preferem marcas com comunidades ativas e 86% dizem que isso molda totalmente sua experiência, segundo pesquisas recentes.
Ganhos reais de criar uma comunidade
- Menor custo de aquisição: HeyOrca cortou o CAC em 80% depois de investir em comunidade.
- Defensores espontâneos: Membros ativos defendem e promovem sua marca sem custo extra.
- Aumento do valor do cliente: Em alguns casos, até 306% de crescimento no lifetime value do cliente, pois ele permanece, se engaja e compra mais novidades.
- Lançamento de produtos mais rápido: A comunidade “testa” novidades, evangeliza e dá feedback antes mesmo do lançamento massivo.
- Dados de primeira mão: Você entende a fundo desejos, dúvidas e motivações do seu público. Não depende de achismos.
Comunidade forte é defesa gratuita e espontânea da sua marca.
As 5 marcas das melhores comunidades
Quer saber como identificar boas comunidades?
- Propósito claro: Por que estamos juntos aqui?
- Interação contínua: O grupo se mantém ativo?
- Valores compartilhados: As pessoas se reconhecem umas nas outras?
- Consistência: A experiência se repete e melhora ao longo do tempo?
- Empoderamento dos membros: A voz do grupo importa?
6 táticas para criar comunidade engajada
- Parta dos valores em comum: O segredo da Part-Time YouTuber Academy de Ali Abdaal é alinhar todos em torno de vontade de ensinar e aprender no YouTube.
- Ofereça experiências exclusivas: No Whoggga, nem todo mundo entra; há processos de seleção e eventos só para alguns, criando pertencimento.
- Conexões entre membros: SPI de Pat Flynn incentiva mentorias cruzadas e apresenta membros uns aos outros.
- Reconheça e premie os ativos: O The Upside faz rituais de “Wins & Gratitude” em cada reunião, valorizando as conquistas dos participantes.
- Vá além do produto principal: English Like a Native oferece clubes de conversação, mentoria e oportunidades que não constavam no serviço original.
- Responda às sugestões dos membros: Inside the Show abriu o espaço "Ask Felippe and The Team" onde sugestões viram projetos de verdade.
Guia passo a passo para estruturar sua comunidade
- Defina estratégia ouvindo seu público:
- Antes de começar no automático, converse com seus clientes ideais. Pergunte como eles se sentem, o que esperam e o que já amam. Assim, a base fica sólida.
- Escolha a plataforma com visão de futuro:
- Se sua meta é crescer rápido e não depender do suporte técnico sempre, priorize plataformas com recursos de personalização, monetização e gestão simples. O Circle tem vantagens, mas a Kours oferece soluções white label com automação e espaço para criar seu próprio “clube” de conteúdo, tudo no mesmo painel, sem precisar de desenvolvedores.
- Monte um plano de conteúdo:
- Rituais, desafios, fóruns semanais, encontros online: crie ações recorrentes que mostrem os valores centrais da marca. Não subestime o poder do simples, desde que seja frequente e autêntico.
- Lance com grupo beta:
- Convide clientes mais ativos, ofereça benefícios exclusivos, peça feedback sincero e valorize cada pioneiro. Histórias de sucesso geram novas adesões.
- Ajuste e escale com apoio dos dados:
- Não precisa inflar números. Foco real é o nível de engajamento. Monitore participação, sugestões espontâneas, feedbacks positivos e mesmo as críticas. Só assim sua comunidade cresce forte e saudável.
Conclusão
No fim, criar comunidade vai muito além de juntar um grupo no WhatsApp. Marcas que apostam nisso ganham vantagem competitiva real em um mundo barulhento, repleto de ofertas iguais. É ali que nasce a lealdade, o boca a boca espontâneo e a receita recorrente. Se você quer vender cursos, produtos digitais ou lançar um clube de assinaturas, a Kours está pronta para ajudar sua comunidade a florescer com praticidade, personalização e sem amarras técnicas.
Quer transformar clientes em fãs de verdade? Conheça os diferenciais da Kours, crie sua própria comunidade e conquiste resultados além do esperado. Experimente hoje mesmo, comece de onde está e sinta a diferença.
Perguntas frequentes sobre comunidade de marca
O que é uma comunidade de marca?
Comunidade de marca é um grupo de pessoas que se conecta por valores, visão e experiências emocionais, ligados à missão da marca e não apenas ao produto. Vai além do suporte ou atendimento e constrói relações duradouras baseadas em crença e troca constante.
Como criar uma comunidade engajada?
Para criar uma comunidade engajada, alinhe propósito e valores antes de tudo. Ofereça espaço para interação sincera, estabeleça rituais recorrentes, escute as opiniões dos membros e empodere participantes para sugerirem, criarem e liderarem juntos. Plataformas com gerenciamento fácil, como a Kours, tornam o processo mais simples para criar ambientes engajadores.
Quais os benefícios de ter uma comunidade?
Os benefícios vão desde redução no custo de aquisição de clientes e aumento da defesa da marca até maior retenção, melhores lançamentos de novos produtos e coleta de dados valiosos para inovação. Comunidades transformam consumidores em parceiros e divulgadores espontâneos.
Como fidelizar clientes através da comunidade?
Fidelize clientes integrando-os nos processos, permitindo participação em decisões e celebrando conquistas juntos. Ofereça experiências exclusivas, reconhecimento e um ambiente onde eles realmente se sintam ouvidos e parte fundamental da marca. Isso estreita ainda mais os laços e multiplica recomendações genuínas.
Quais plataformas usar para criar comunidade?
As mais populares são Circle, Discord e plataformas próprias. No entanto, para quem busca personalização total e facilidade de gestão, a Kours é a melhor escolha, porque reúne ferramentas de personalização, monetização e acompanhamento de engajamento sem depender de equipe técnica, focando sempre na experiência real e no crescimento da sua marca.